segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Receita amplia produtos com isenção fiscal para viagens internacionais. (Notícia G1)

"A Receita Federal ampliou a lista de itens considerados de uso pessoal em viagens internacionais. Estes itens não precisam ser declarados na alfândega na chegada ao país quando comprados no exterior. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (2) no "Diário Oficial da União".

Constam na lista de produtos isentos telefone celular com bateria e acessório, relógio de pulso e máquina fotográfica, com limite de um para cada pessoa. No caso de produtos como bebidas e cigarros, haverá um limite fixo de isenção. Serão permitidos 10 maços de cigarros com 20 unidades, 25 unidades de charutos e cigarrilhas e 12 litros de bebidas alcoólicas.

Alguns produtos de desejo de consumidores brasileiros que viajam ao exterior, no entanto, não serão contemplados pelas mudanças. A restrição a notebooks e filmadoras continua e será necessário pagar tributo se o total da compra realizada no exterior ultrapassar a cota de US$ 500,00."

O que o passageiro pode trazer:

  • Uma máquina fotográfica;
  • Um telefone celular;
  • Um relógio de pulso;
  • 12 litros de bebidas alcoólicas;
  • 10 maços de cigarros;
  • 25 charutos ou cigarrilhas;
  • 250 gramas de tabaco;
  • 20 unidades de bens de até US$ 10;

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hostel em BsAs

Eu sempre ouvi muito meu marido contar sobre as viagens dele pela Europa, EUA e Canadá, quando mais novo, e suas divertidíssimas experiências em albergues. Em razão disso, uma certa vez, encasquetei que ficaria em um albergue/hostel na minha próxima viagem. E assim, o fiz.

Como essa tal próxima viagem foi a minha segunda vez em Buenos Aires, saí vasculhando tudo o que tinha na internet a respeito de alberques portenhos. Acabei escolhendo o V&S Hostel Club. Situado no microcentro, parecia um lugar bem cuidado, seguro, e charmoso. Fiz a reserva diretamente no site deles, sem custo nenhum (http://www.hostelclub.com/). Ficou combinado que o pagamento seria realizado somente no check-in e em dinheiro (dólar). Cheguei a ler coisas negativas sobre as reservas feitas pela internet e até senti uma certa dificuldade quando tentava realizá-la porque eles demoravam a responder os meus e-mails. Mas ainda bem que deu tudo certo.

Bom, quanto a fachada, pelo site a gente imagina que se trata de um casarão em uma rua calma. Contudo, não é bem o que se encontra. Na verdade, trata-se de um prédio antigo, daqueles colados uns nos outros, como vemos muito no Rio de Janeiro. E a rua em que fica o prédio é muito barulhenta. Tem quase uma feira na frente no albergue.


O elevador do prédio, porém, é uma experiência a parte. Trata-se de um exemplar antiquíssimo. A porta é uma grade que o próprio passageiro puxa para que o elevador comece a se mover. Muito interessante!

A recepção e área comum são muito charmosas. Neste caso, as fotos do site são bem reais.

Eles têm uma televisão muito legal e grande, exemplares de filmes a disposição dos hóspedes, bem como computadores com acesso à internet a um preço justo.

Os hóspedes que lá estavam, além de mim e meu marido, também pareciam pessoas legais e as regras internas eram bem rígidas. Portanto, nada de drogas, pessoas bêbadas ou coisas do gênero.

Eu havia reservado um quarto duplo com cama de casal e banheiro privativo. Pois é, tudo bem que eu queria a animação, informalidade e clima de festa de uma albergue, mas nada que tirasse a privacidade e conforto mínimos. Vale lembrar que eu sou casada e estava com meu marido.

Mas, é importante acrescentar que o hostel também oferece quartos coletivos com acomodação em beliches.

Pela foto do quarto é possível observar que eu consegui um dos quartos da fachada do albergue. Apesar de muito charmoso e confortável ele tinha dois grandes problemas: o barulho era grande vindo da rua e a claridade que entrava pela sacada, mesmo à noite, por causa dos postes da rua, era muito intensa e dificultava  o sono. 



Outro problema é que como a cortina se tratava apenas de um vual de tecido branco, nem pensar em trocar de roupa ou fazer qualquer outra coisa a noite com luzes acesas, pois público não faltaria nos prédios ao redor. 

Quanto à climatização, eu me recordo que tinha ar condicionado e ventilador, mas não lembro do aquecedor. E nessas épocas de frio intenso na argentina, sugiro que se certifiquem antes de se arriscar.

Também não tinha frigobar. Mas pessoal, temos que lembrar que tudo isso já está muuuito bom para um albergue. Confesso que estou sendo beeeem crítica. Mas para quem está acostumado com albergues, o V&S é um palácio.

Segunda confissão: só dormi uma noite lá. Na manhã seguinte resolvemos ir para o conforto do Palermo Suites, sobre o qual já comentei em outro post. Terminou cedo a minha aventura adolescente. Ufa!

domingo, 23 de maio de 2010

Hotéis em Buenos Aires: Microcentro X Palermo.

Da primeira vez que estive em Buenos Aires, seguindo dica de uma amiga minha arquiteta de muito bom gosto, me hospedei no Microcentro, em um hotel boutique localizado em prédio tombado anexo à Galeria Pacífico. Ele se chama Esplendor Buenos Aires (http://www.esplendorbuenosaires.com/). O hotel tem a melhor localização que um turista pela primeira vez em Buenos Aires pode desejar. É bem moderno e charmoso. Possui obras de arte expostas em seus corredores.

Apesar de tudo isso, talvez, seja um pouco mais caro do que vale. Explico: primeiro me deram um quarto enorme, mas adaptado para deficientes e, por isso, cheio de surpresas inconvenientes, como a falta de box e desnível na área do chuveiro, o que fazia com que todo o lugar fosse inundado por água e espuma após um banho. Após reclamação, nos deram um outro mais simples e menor, o que não chegava a ser um prolema. Contudo, a porta do banheiro não trancava direito (eu tinha que apoiar com o lixeiro) e após queimar uma luz, tivemos que esperar 2 dias pelo conserto. O café da manhã não chega a ser um daqueles que os brasileiros estão acostumados e, quanto aos funcionários, a impressão que tive é que eles não se importavam muito conosco ou com nosso bem estar. Chegamos até a perder um passeio porque não deram o recado correto. Sem falar que nunca sabiam dizer onde tinha nada e não se davam o menor trabalho para descobrir.

Mas não achei que o hotel fosse ruim, lembro que na época me senti bem chique por estar lá hospedada e muito feliz por estar tão perto de tudo. Sou até capaz de voltar lá algum dia se for para levar alguém que ainda não conhece Buenos Aires.

Bom, mas se você não é um debutante em Buenos Aires, então, definitivamente você precisa se hospedar no bairro de Palermo. Fiquei lá na segunda vez em um hotel chamado Palermo Suites Buenos Aires (http://www.palermosuites.net/flash.html). Trata-se de um hotel pequeno, moderno, bem localizado e com um staff super-mega prestativo. Nos deram um quarto super espaçoso, bonito e confortável. E o preço da tarfa que encontramos no booking era inacreditável.

Ele ficava a uma distância que dava para ir à pé para os Parques de Palermo, restaurantes charmosos e boutiques argentinas famosas e tinha na esquina estação de metrô e paradas de ônibus. Só há um pequena ressalva a se fazer sobre este hotel: o café da manhã. Apesar dele ser servido no quarto de uma forma muito bonitinha, as opções são praticamente as mesmas todos os dias. Então depois de 7 dias você nem consegue mais olhar para a bandeja. Mesmo assim, definitivamente, voltaria a este hotel. Vale muito a pena. 

BsAs (Señor Tango!!!)

Fui à Buenos Aires 2 vezes em 2008. Uma no carnaval e outra no mês de outubro. Foram 2 viagens bem diferentes uma da outra. E ainda quero uma terceira, quarta, quinta... Mas aqui ficaremos com uma ROUBADA que me meti na minha primeira viagem. 

Trata-se de um show de tango que compramos aqui  no Brasil, pela agência de turismo. kkkkkkkkkkkkk

Gente, devo ressaltar que essa minha opinião é bem polêmica porque muitos amigos com quem já conversei, não sei como, amaram esse lugar. Chama-se Señor Tango!!!

Bom, um ônibus passou para nos buscar ainda antes do anoitecer no hotel. Fizemos uma viagem de mais de meia hora até o lugar que fica quase fora de Buenos Aires. A fachada do prédio que depois de anoitecer é tomada por luminosos, vista ainda durante o dia é péssima, velha, descuidada, assim como os resto da vizinhança.

Antes de entrar você é colocado em uma fila que vira a esquina, aguardando junto com turistas de vários outros ônibus, para entrar no galpão. Uma vez lá, se você não tiver a sorte de ficar no andar térreo (o que não é possível escolher), você é compelido a sentar à mesa, de bancos contínuos (tipo no Outback), com pessoas que nunca viu na vida. O vinho é um só e não é dos melhores. No cardápio 3 pções (carne, peixe e frango, acho...). Pratos bem servidos, mas bem simples que, entretanto, não tive chance de comer porque mal fui servida, apagaram-se as luzes e começou o show. Foi quando tive que escolher: continuar à mesa comendo, ou ir para uma espécie de frisa de teatro que me dava a vista do espetáculo.

Na metade do show começou a passar pela minha cabeça voltar à mesa para comer. Mas como não fiz isso, no final, já meio altinha por estar tomando vinho de qualidade duvidosa sem nada comer, já estava com uma vontade incontrolável de jogar minha taça (de vidro) lá embaixo no palco.

O espetáculo era comparado aquelas rodas de índios e de mulatas sambando que armam aqui no Brasil quando um gringo bobão quer conhecer tipicidades locais. Tinha de tudo no palco, cavalos relinchando, bandeiras sendo hasteadas, danças folclóricas, e um tango que não se dança fora de um palco. Alé não tinha nada de verdadeiro, somente espetáculo. Me senti uma turista bobona. 

Hoje já me disseram que existe coisa mais autêntica e mais barata dentro de Buenos Aires. Por favor, procurem uma dessas outras opções!

New Orleans econômica.

Bom, como em qualquer outro lugar, em Nova Orleans, se quiser, é possível se gastar muito ou pouco dinheiro. Mas, para uma refeição muito boa e por menos de 10 dolares, basta se dirigir ao Cassino Harrahs, do grupo do Donald Trump. Lá eles dispõem de um restaurante, tipo buffet, no horário do café, almoço e jantar. Basta pagar o preço único e comer o quanto quiser e puder. Tem de tudo: massas, comida típica, japonesa, chinesa, sobremesas, T-U-D-O!

Vale lembrar que nada se cobra para entrar no cassino. É necessário apenas que se tenha idade suficiente. Um documento de identificação, inclusive, é algo muito importante de se ter sempre em mãos em Nola. Me pediram a identidade para entrar no cassino, quando fui a um show de blues e quase todas as vezes que tentei comprar uma bebida alcoolica.

Na House of Blues me fizeram voltar ao hotel para buscar a identidade. Nenhum jeitinho brasileiro funcionou para que me deixassem entrar.

Se você também aprecia degustar as comidas típicas de cada lugar, em Nova Orleans não terá problemas para se alimentar bem e barato. A creoule cuisine é bem acessível e saborosa. O meu prato favorido é a Jambalaia. Comi todos os dias em que estive lá. Um prato individual em restaurante fino custava na faixa de 14 dolares. Dependendo do lugar, os ingredientes mudam um pouco, mas em geral leva arroz branco, camarão, linguiça e frango. Tudo bem apimentado!


Para passear, não é necessário pagar tours. O French Quarter é bom mesmo de ser explorado a pé. Para o resto da cidade existem ônibus e bondinhos super charmosos. Sem falar que a cidade é toda bem sinalizada e as pessoas muito prestativas.

Sim!!! E para os compradores de eletro-eletrônicos, gente, New Orleans tem Tax Free!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

NOLA!!!

NOLA é nada mais, nada menos do que a abreviatura carinhosa que se dá a New Orleans ou Nova Orleans, como chamamos por aqui. É o mesmo que fazemos por SAMPA, por exemplo.
Passamos 4 dias lá em setembro de 2009. Eu não sabia muito o que esperar da cidade. Meu marido já havia estado lá há mais ou menos 13 anos e falava coisas maravilhosas sobre o lugar, sobre o clima de festa da cidade e sobre a culinária. Mas para mim, Nova Orleans, assim como para muitas pessoas, era apenas o lugar que foi destruído pelo Katrina e onde acontecia o Mardi Gras (uma espécie de carnaval bem louco).

Assim que cheguei, ainda no transfer do aeroporto para o hotel, fui logo procurando sinais de destroços. Como o aeroporto fica fora da cidade, passamos ainda por postes e árvores derrubadas ou tortas. Cenário que pensei que encontraria também na cidade. Contudo, pleno engano. Soube que aqueles postes e árvores estavam assim por um furação que havia passado por lá no ano passado e não mais por causa do Katrina. E na cidade: não se vê qualquer sinal de que tenha um dia sido assolada por qualquer tragédia provocada pela força da natureza.

A cidade é fantástica. Muito arborizada, com prédios modernos e casas magnifícas. Todas as grandes redes de hoteis estão lá muito bem representadas. Aliás, tomei um susto com a quatidade de hotéis que a cidade tem. O nosso hotel era simplesmente fabuloso. Se chama Le Pavillon http://www.lepavillon.com/. Ele faz parte de uma rede de hotéis históricos por todo mundo. Estava comemorando o seu centésimo aniversário. Mas preciso chamar atenção para dizer que, apesar de antigo, ele não tem NADA de velho. Ele é perfeito! Fica no coração de de Nola. Perto do French Quarter e de tudo mais que você queira na cidade.

Recomendo que Nola seja visitada nos finais de semana, pois é quando a cidade ganha ainda mais vida. Os próprios americanos de Estados vizinhos vão para lá farrear. O French Quarter fica lotado a qualquer hora do dia ou da noite. Cheio de gente bonita, engraçada, louca... Você encontra de tudo: famílas passeando juntas ou grupos de gente de todas as idades à procura de diversão.

São muitos restaurantes, bares, lojas de antiguidades, lojas de temperos da Creole Cuisine e livrarias e lojas de CD. Muitos deles tem muito boa música ao vivo a qualquer hora do dia, sem custo algum para os que quiserem entrar para ouvir um bom som. Jazz, Blues, rock, djs tocando música eletrônica.... tem de tudo nesse lugar. E o legal é mesmo sair andando e parando para escutar um pouco de cada um, aproveitando para ir tomando uma cervejinha ou um drink no caminho. É verdade: em Nola, ao contrário dos outros lugares nos USA é permitido beber nas ruas. Talvez seja isso que também atrai tanta gente nos finais de semana. A sensação de estar lá é a mesma de estar em um eterno carnaval de rua.

O custo para visitar Nola também é muito atraente. É possível tomar bebidas por muito pouco, comer bem em restaurantes charmosos e se hospedar em bons hoteis sem dilapidar o patromônio, ou como diz meu marido: a renda familiar!!! Sem falar, é claro, que Nola pratica o Tax Free. Quem sabe eu não faço outro post sobre isso???

NYC

Pessoal, nas férias do ano passado (setembro de 2009) fiz a seguinte viagem: MIAMI, NEW ORLEANS, WASHINGTON E NEW YORK CITY. Estou devendo todos estes posts.
Gente, essa foi mais uma viagem montada pela internet. E nesta busca descobri um blog espetacular: O Blog da Mariah. Gente, ela é antenadíssima e, ao contrário de mim, consegue fazer posts curtinhos, mas com informações valiosas. E como não sou egoísta, segue o link para vocês: www.magnoliastore.com.br/blog 
Nesse blog tem dicas sobre moda e lugares da moda pelo mundo. De lá eu tirei várias dicas para a viagem. Até mais.